sábado, 14 de maio de 2011

O Divorcio, o movimento gay e a Família.

Nestes dias, em que se discute os “direitos civis” dos homossexuais (como se algum direito estivesse sendo negado a algum brasileiro por ação do estado ou de algum grupo) muitas pessoas tem se declarado contra o movimento político gay, a PL-122/06 e em defesa da família. No dia 05 de Maio de 2011, o STF “reconheceu” que a “União estável homo-afetiva” é constitucional, quem por acaso afirme que este decisão tem por objetivo atacar a base da família, é chamado de preconceituoso, e, usa-se com exemplo a Lei do divórcio, em que à época setores da sociedade brasileira afirmava que se esta lei fosse aprovada, iria acabar com a família, e, afirmam que como se vê, a família não acabou.


Em 1977, foi aprovada a lei  nº. 6.515, que institui no Brasil o Divórcio, a lei foi de autoria do Senador Nelson Carneiro, e foi fortemente criticada por diversos setores da sociedade brasileira, entre estes a igreja, que via ali uma forma de acabar com a família. Se até então, casava-se e vivia-se com o “até que a morte os separe” e um “O que Deus uniu não separe o homem”, a partir dali, criou-se uma outra cultura, aos poucos as pessoas desvalorizaram seus cônjuges, e, chegou ao ponto de hoje, muitos jovens irem ao matrimonio, já pensando que “bem, se não der certo, nos separamos” , eu mesmo já ouvi de uma mãe, que por acaso era ‘Cristã fervorosa’, olha irmão, minha filha irá casar, se não der certo, é fácil, separa”. Esta situação, tem provocado traumas irreparáveis em milhões de crianças que crescem sem um dos pais, que quando crescem esperam apenas a pensão mensal, e assim, vai passando as gerações de adultos que não tiveram pais, e que não quer nem mesmo que seus filhos os tenham. Outro dia ouvi uma senhora que dizia “homem dá muito trabalho”, ao mesmo tempo, os homens não querem saber de se casar, afinal, para que, se “eu tenho o bônus sem precisar do ônus” infelizmente esta é a realidade de muitas famílias por conta de uma lei, que, os que criticavam estavam exagerando, eram apenas religiosos fanáticos que não sabiam viver a modernidade.

Nos últimos 120 anos, o Brasil teve ‘apenas’ 6 constituições, o que dá uma ‘vida útil’ de cerca de 20 anos para cada constituição, a pergunta que fica é: qual é a que vale? Ela vale mesmo? Nossa última constituição de 15 de Novembro de 1988, afirma lá para tantas que é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar”, mesmo com afirmação tão explicita, que até mesmo uma criança de seis anos que ainda está para aprender a ler consegue interpretá-la, os nossos juizes do STF “reconheceram”  unanimemente que a união estável entre cidadãos do mesmo sexo é constitucional e portanto deve ser reconhecida, respeitada e aceita como entidade familiar. Ora, isso é mais um golpe baixo que está sendo dado para acabar com a família, senão vejamos como.


Dois barbudões  poderão por exemplo adotar uma criança, a pobre criança terá então dois “pais”, crescera num ambiente de promiscuidade, sem nenhum tipo de defesa moral, não terá neste ambiente “familiar” o exemplo materno de carinho e amor, ao contrário, verá seus dois “pais” como exemplo máximo de amor e cuidado mútuo.

Dois indivíduos que nem homossexuais sejam e quiserem alcançar benesses governamentais, empréstimos ou outras facilidades da vida de casados, poderão simplesmente assinar um contrato, e se declararem  família, desvirtuando o papel e o objetivo da união familiar.


Dei dois pequenos exemplos, poderia aqui citar outros mas creio que apenas estes sirvam para ilustrar o que desejam nossos juizes com decisões tiradas da lata do lixo.


É nosso dever como lutar para que leis nefastas que atinjam a família tal qual a conhecemos não sejam aprovadas. É nosso dever, zelar por nossas famílias, para que elas não venham a ser atingidas ou abaladas. E finalmente é nosso dever pedirmos ao Senhor para que ele preserve e abençoe nossa família.




4 comentários:

  1. Congratulações pelo Blog. Não sabíamos que você o desenvolvia. Nesta postagem você vai direto ao agudo ponto que foi a Lei do Divórcio. Logo, dali viriam todas as consequências pelas quais a Familia brasileira está passando. A Igreja Católica infiltrada e desvirtuada pela Teologia da Libertação perdeu forças para combater. Porém, ainda se tem como propugnar alguns pontos nocivos que continuam na agenda do Governo comunista.

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  2. [2] "Congratulações pelo Blog. Não sabíamos que você o desenvolvia. Nesta postagem você vai direto ao agudo ponto que foi a Lei do Divórcio. Logo, dali viriam todas as consequências pelas quais a Familia brasileira está passando. A Igreja Católica infiltrada e desvirtuada pela Teologia da Libertação perdeu forças para combater. Porém, ainda se tem como propugnar alguns pontos nocivos que continuam na agenda do Governo comunista".

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  3. Olha #DominioFeminino, infelizmente se no lado católico, a igreja foi infiltrada e desvirtuada pela Teologia da Libertação, no lado "protestante" há muitos que também estão com a cabeça da TL, e tão ruim quanto, da Teologia da Prosperidade, tanto uma quanto outra, se esquece de Deus e do ser humano, e pensa apenas em dinheiro, política e poder temporal. Infelizmente, a cada dia que passa, os cristãos brasileiros tem menos poder para enfrentar os seus inimigos que em muitos casos estão no seio da igreja de Cristo.

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  4. Excelente artigo, que endosso e apoio. O fato de o STF haver mudado literalmente a Constituição Federal numa votação "histórica" não desfaz a concepção da organização familiar.
    Mas nesse país a letra da lei não tem mais valor. É interpretada ao bel prazer de que tem maioria nos foros de decisão ou de quem mais poder de pressão.

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